
Olhar para a Cidade
Institución Académica
Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona – Universidad Politécnica de Cataluña
Ubicación – Brasil
Encaje curricular
Periodo
2011 – Sigue Activo
Duración
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Profesorado
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Contacto
plataforma.patios@gmail.com
Enlaces
¿Qué?
A iniciativa Olhar para a Cidade surge da parceria entre o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU) da Univates e instituições do Vale do Taquari – prefeituras, entidades filantrópicas e associações locais, e tem como propósito fomentar e ampliar reflexões e estudos sobre planejamento urbano, requalificação de espaços e infraestrutura essencial para o contexto das cidades.
Por meio de concursos acadêmicos nas áreas de arquitetura, urbanismo, paisagismo, requalificação urbana e planejamento regional, a proposta incentiva a construção de ideias inovadoras e a experimentação projetual. Dessa forma, a cidade se torna um campo dinâmico de investigação e intervenção, permitindo que os estudantes exercitem seu papel crítico e democrático ao questionar e propor soluções para os desafios urbanos contemporâneos.
Cada edição está vinculada a uma disciplina específica e a uma instituição diferente, que recebe o olhar atento dos estudantes sobre seus espaços urbanos e paisagísticos. Esse processo dialógico entre comunidade e academia possibilita aos alunos a vivência prática da profissão, aproximando-os das demandas reais do mercado de trabalho.
Além de contribuir significativamente para o aprendizado dos estudantes, os concursos acadêmicos também geram impactos positivos nos espaços urbanos. Os projetos desenvolvidos são entregues às instituições parceiras, abrindo caminho para sua eventual implementação – com responsabilidade técnica do parceiro – reafirmando o compromisso da arquitetura e do urbanismo com a transformação e o aprimoramento das cidades.
¿Cómo?
O Olhar para a Cidade é viabilizado por meio de convênios firmados entre o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU) da Univates e parceiros externos, que indicam o território de atuação. Além de definir os desafios projetuais, essas parcerias também garantem suporte financeiro para a realização do concurso, possibilitando a produção de e-books, a organização de eventos acadêmicos e a concessão de premiações, fortalecendo o engajamento dos participantes e a difusão dos projetos desenvolvidos.
Por estar diretamente integrado a um componente curricular do curso de Arquitetura e Urbanismo, o Olhar para a Cidade é desenvolvido a partir da estrutura curricular da matriz curricular do curso. O professor responsável pela disciplina deve ajustar sua metodologia de ensino para incorporar as especificidades do concurso, garantindo que os desafios projetuais sejam explorados de maneira aprofundada. A dinâmica do ateliê segue um formato estruturado, que inicia com uma visita ao território, onde os estudantes têm a oportunidade de conhecer o lugar e dialogar diretamente com a comunidade. Essa interação proporciona uma compreensão mais sensível e embasada das demandas locais, permitindo que as propostas desenvolvidas sejam mais coerentes com as necessidades reais da população.
No contexto do concurso, os estudantes desempenham um papel central, atuando como elo entre o meio acadêmico e a realidade social. A curricularização da extensão é utilizada como uma ferramenta essencial para proporcionar oportunidades de aprendizagem que dificilmente seriam acessíveis em outros formatos pedagógicos. Assim, o Olhar para a Cidade se estrutura a partir da perspectiva dos estudantes, uma vez que o produto do concurso nasce de seu esforço e pesquisa. O papel do professor nessa dinâmica também é fundamental. O docente assume a condução dos estudos e acompanha os alunos ao longo de todo o processo, desde a análise do lugar até a finalização da proposta, garantindo que as mesmas tenham qualidade técnica e coerência com as demandas reais.
Dessa forma, a relação entre professor e estudante torna-se uma via de aprendizado mútuo, em que ambos contribuem para a construção de soluções inovadoras e socialmente relevantes.

¿Con quién? ¿Para quién?
A pedagogia do Olhar para a Cidade busca estimular o desenvolvimento de habilidades projetuais nos estudantes, integrando conhecimentos de planejamento urbano, paisagismo e requalificação de espaços a partir das demandas reais da comunidade. Através dessa abordagem, os participantes são incentivados a compreender a cidade como um território de investigação e intervenção, promovendo soluções alinhadas às necessidades locais.
As parcerias que viabilizam o concurso são estabelecidas com instituições de relevância para a população, abrangendo desde prefeituras municipais até associações de assistência social, cultural e educacional. Essa articulação entre academia e sociedade possibilita uma experiência pedagógica enriquecedora, aproximando os estudantes da prática profissional e fortalecendo o impacto da arquitetura e do urbanismo na transformação dos espaços urbanos.
A partir das demandas apresentadas pelos parceiros, a coordenação do curso define a disciplina curricular na qual o concurso será incorporado, garantindo que os desafios projetuais estejam alinhados aos objetivos pedagógicos do componente. Dessa forma, os alunos são expostos a problemáticas reais que estimulam o desenvolvimento de novas habilidades e ampliam seu repertório profissional. No contexto do concurso, o programa do ateliê é adaptado para a proposta específica da edição, transformando a disciplina em uma experiência imersiva para alunos e professores.
Essa abordagem não apenas fortalece a aprendizagem acadêmica, mas também gera impactos concretos na comunidade ao promover melhorias nos espaços urbanos e paisagísticos. Por meio da curricularização da extensão, o Olhar para a Cidade estabelece uma relação dialógica entre estudantes e sociedade, resultando em projetos mais sensíveis e alinhados às necessidades reais, ao mesmo tempo que prepara os futuros arquitetos e urbanistas para atuar em contextos práticos e desafiadores.
Encaje académico
O concurso acadêmico Olhar para a Cidade se diferencia dos componentes curriculares regulares do curso de Arquitetura e Urbanismo da Univates, tanto no formato quanto na metodologia de ensino. Por estar integrado a um componente curricular do curso de Arquitetura e Urbanismo, ele exige que o professor ajuste sua abordagem pedagógica para incorporar os desafios específicos do concurso. Os estudantes, por sua vez, atuam na elaboração de propostas que respondam a demandas reais, conectando teoria e prática. A avaliação, no componente curricular, ocorre de forma estruturada e considera os critérios de aprendizagem exigidos no plano de ensino da disciplina correspondente, e são aplicadas tanto em grupo quanto individualmente, dependendo da fase do projeto.
Finalizado o componente curricular, os estudantes submetem suas propostas, seguindo a dinâmica de um concurso, com edital específico, previamente organizado pela equipe do EMAU. A partir do edital, são estabelecidos prazos de entrega, disponibilizados templates, definido avaliadores externos, seções de avaliação, registros em atas e divulgação dos premiados, seguindo todos os trâmites regulares de um concurso acadêmico de projeto.

Evolución
Desde sua criação, em 2022, o concurso “Olhar Para a Cidade” tem passado por uma significativa evolução em suas edições, ampliando sua abrangência e aprofundando sua relação com a formação acadêmica. A primeira edição ocorreu no segundo semestre de 2022, fruto de uma parceria entre o EMAU/UNIVATES e o município de Westfália/RS. Inicialmente, o concurso não estava vinculado a nenhum componente curricular, sendo uma atividade extracurricular voltada exclusivamente para estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo. Seu objetivo era a requalificação urbana e paisagística de três pontos estratégicos no centro do município.
Na segunda edição, o programa expandiu sua abordagem ao ser integrado ao componente curricular Atelier Integrado VIII. Dessa vez, o foco foi o município de Taquari/RS, e o desafio, desenvolver uma proposta de requalificação urbana, paisagística e arquitetônica para o Parque Nardy de Farias Alvim localizado no município. Esse novo formato trouxe maior embasamento acadêmico e fortaleceu o vínculo entre o concurso e a formação dos estudantes.
Na terceira edição, o concurso contou com um novo parceiro: a SAIDAN – Assistência à Infância e à Adolescência, uma associação assistencial localizada em Lajeado/RS. O escopo do projeto previa a proposta de requalificação do espaço da SAIDAN, abrangendo também a configuração de acessos, caminhos, paisagismo e elementos arquitetônicos de apoio. Além disso, pela primeira vez, o concurso envolveu estudantes de dois componentes curriculares distintos – “Arquitetar o Espaço” e “Atelier Integrado VIII” –, que trabalharam de forma integrada para desenvolver um projeto unificado.
Na quarta e mais recente edição, realizada no segundo semestre de 2024, o concurso consolidou sua relação com a estrutura curricular, desta vez, vinculado ao componente de Requalificação Urbana. Nesta edição, a parceria foi com o município de Nova Bréscia, e o objeto de estudo foi a Praça da Matriz da cidade, refletindo a evolução do programa para desafios cada vez mais complexos e integrados ao ensino acadêmico.
Ao longo dos anos, o “Olhar Para a Cidade” tem se transformado em um instrumento pedagógico essencial, unindo teoria e prática, expandindo suas parcerias e aprofundando a complexidade dos projetos desenvolvidos pelos estudantes.








